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  • Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança da Indústria (ICI) foi de 113,1 pontos em novembro após ter registrado alta de 1,7% em relação ao mês anterior na série de dados dessazonalizados.
  • Mantida a base de comparação anterior, o Índice da Situação Atual (ISA) subiu 4,0%, ao passo que o Índice de Expectativas (IE) apresentou leve queda de 0,6%.
  • Em relação ao mesmo período do ano passado (comparação interanual), o ICI, o ISA e o IE registraram avanços de 17,8%, 22,7% e 11,0%, respectivamente.

Perspectivas:

  • Na contramão de outros indicadores de confiança, que após um período de esperada retomada apontaram sinais de enfraquecimento, o Índice de Confiança da Indústria se manteve em alta e acima dos níveis observados antes da crise.
  • O resultado, apesar de não ter sido suficiente para reaquecer a atividade industrial no mesmo período, aponta para uma retomada mais vigorosa a partir do ano que vem, com condições muito favoráveis à indústria como um todo, não apenas em termos de confiança, como também, em relação a juros mais baixos e disponibilidade de crédito.
  • A despeito dos rumores sobre a possibilidade de uma nova onda de contágio do novo coronavírus, o avanço para uma vacina eficaz no combate ao vírus também ganhou força no período mais recente. Este fator é fundamental para destravar a economia como um todo, não somente a Indústria, como também, o Comércio e os Serviços.

  • O aumento da confiança foi observado em 12 dos 19 segmentos industriais pesquisados e ainda se deve, sobretudo, à melhora na percepção da situação atual pelos empresários.
  • O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) apresentou ligeira redução, passando de 79,8% em outubro para 79,7% em novembro, já descontados os fatores sazonais, mantendo-se pouco acima da média histórica do indicador, de 79,5%.