De acordo com o IBGE, a apuração do resultado da inflação oficial (IPCA) desacelerou para 0,71% na análise mensal de abril, atingindo 8,17% no acumulado em 12 meses.

A categoria que obteve a maior alta no mês foi a de Saúde e Cuidados Pessoais, com variação de 1,32%. A elevação na categoria foi motivada pelo aumento dos preços dos Produtos farmacêuticos (3,27%) e dos Serviços Médicos e Dentários (0,93%). Alimentação e Bebidas foi a segunda categoria com maior alta em abril, variando 0,97% e os subitens Alimentação dentro de casa e Alimentação fora de casa apresentaram a mesma variação, de 0,97%.

Quanto à Habitação, que foi a categoria mais significativa em março devido ao reajuste da conta de energia, em abril foi a terceira maior em variação de preços. A energia elétrica que havia tido alta de 22,08% no mês anterior, registrou 1,31% em abril.

No mês os preços administrados se mantiveram em maior nível do que os preços livres, na avaliação do resultado acumulado em 12 meses, registrando 13,36% e 6,72%, respectivamente.

A inflação acumulada em 12 meses continua longe da meta e não esperamos que ela possa convergir neste ano. O nível de preços observado pressiona ainda mais o orçamento das famílias, que já sofre com as consequências do desaquecimento do mercado de trabalho.

 

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