De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), o desemprego recuou para 11,8% no trimestre móvel encerrado em dezembro de 2017. O resultado ficou 0,2 p.p abaixo do registrado no mesmo período de 2016.

Em termos absolutos, a população desocupada totalizou 12,3 milhões em dezembro (queda de 2,1% ante nov/17 e de 0,3% na comparação interanual).

 

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A variação da taxa de desemprego pode ser relacionada com a melhora da população ocupada (PO), já que este é o sexto trimestre móvel[1] consecutivo em que houve crescimento na comparação interanual. A População Economicamente ativa (PEA), por sua vez, ficou praticamente estável em relação a mês anterior, mas crescendo 1,8% na comparação interanual.

O rendimento habitual real, por sua vez, subiu 1,6% em relação a dez/16. No acumulado, o indicador subiu 2,4% em 2017 (em 2016 havia caído -2,0%). Na mesma direção, a massa de rendimentos reais cresceu 3,5% em relação a 2016.

 

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Os dados de dezembro reforçam uma visão mais otimista do mercado de trabalho, porém é importante destacar que não houve crescimento da população ocupada com carteira assinada na comparação interanual (queda de 2,0%), estando ainda abaixo de patamares anteriores à crise. Ainda assim, a pesquisa aponta para continuidade da trajetória de queda no desemprego e avanço nos rendimentos reais para 2018.

 

 

 

[1] O último registro positivo foi registrado em agosto de 2015 (0,2%).