Em termos reais, a receita no setor caiu 4,2%, para o resultado acumulado em 12 meses.

Segundo a Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE, a receita nominal de serviços obteve alta de apenas 2,3% na comparação do 1º semestre de 2015 contra o mesmo período do ano anterior. No resultado acumulado em 12 meses, a variação da receita nominal foi de 3,5%, desacelerando 0,3 p.p. em relação ao resultado de maio. Em termos reais, ou seja, retirando o efeito da inflação no setor, houve queda de 4,2%, também para o acumulado em 12 meses.

Os principais grupos ficaram configurados da seguinte forma na variação acumulada em 12 meses: Serviços prestados às famílias (passou de 5,9% em maio para 5,0% em junho); Serviços de informação e comunicação (passou de 1,1% em maio para atuais 0,5%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (desacelerou 0,1 p.p. atingindo 7,6%); Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (manteve os mesmos 3,5% de maio); Outros serviços (apresentou desaceleração de 0,1 p.p. em junho, com atuais 4,3%).

Quanto à inflação para o setor de serviços, houve desaceleração de 0,32 p.p. na comparação com maio, o que não ajudou na recuperação da variação real do indicador, que acabou por apresentar a mesma queda do mês passado,   -4,2%. Esperamos que a tendência de variações reais negativas se prolongue pelos próximos meses e que uma reversão deste quadro tenha início somente em meados de 2016. 

pms