Segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE divulgada hoje, o volume do setor de serviços recuou 1% na comparação com o mês anterior (dados dessazonalizados). Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o indicador caiu 3,6%. Já no primeiro semestre de 2019 o setor acumulou alta de 0,6 contra o mesmo período do ano passado. No acumulado em 12 meses, o aumento foi de 0,7%.

Nos resultados mensais com ajuste sazonal, todas as cinco atividades investigadas registraram queda. O grupo serviços de informação e comunicação registrou o maior recuo no mês (-2,6%), seguido por outros serviços (-2,3%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-1%). O segmento de serviços prestados às famílias registrou recuo de 0,2%, enquanto em Serviços profissionais, administrativos e complementares a queda foi de 0,1%.

Em termos regionais, houve queda mensal em 19 das 27 unidades da federação. Entre principais resultados negativos, destaque para São Paulo (-1,6%), Rio de Janeiro (-3,4%), Distrito Federal (-4,2%) e Santa Catarina (4,9%). Por outro lado, o principal resultado positivo ocorreu no Mato Grosso (4,2%).

Por fim, foi observado crescimento da receita nominal de 4,1% nos últimos 12 meses. No mês de junho o recuo foi de 1,1%, de acordo com dados dessazonalizados.

O resultado de junho indica que o setor de serviços ainda vem encontrando dificuldades em estabelecer um ritmo claro de recuperação neste ano. As exceções são os serviços prestados às famílias, que crescem 4,8% no ano, e os serviços de tecnologia de informação, cuja expansão de 13,1% em 2019 pode ser explicada pelos avanços tecnológicos em curso. O segmento transportes, por outro lado, registra queda de 2,7% no período, reflexo da atividade econômica desaquecida.