Pesquisa realizada pela Boa Vista, empresa que aplica inteligência analítica na transformação de informações para a tomada de decisões em concessão de crédito e negócios em geral, revela que mais de 70% dos consumidores não sabem do que trata a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, a LGPD. O estudo reforça que uma maior disseminação de informações sobre tema possibilitaria o desenvolvimento de novos hábitos de segurança no que diz respeito ao fornecimento de dados pessoais.

A intenção do estudo é entender o comportamento do brasileiro quando o assunto é proteção de dados pessoais e a LGPD. Para isso, foram ouvidos, entre os meses de agosto e setembro de 2020, mais de 500 consumidores, de todo o Brasil, que buscaram informações e orientações no site Consumidor Positivo da Boa Vista, bem como consumidores do mercado.

Ao passo que 77% dos consumidores se preocupam com uso indevido de seus dados pessoais, 53% afirmam que nem sempre tomam as precauções devidas antes de informar seus dados a terceiros. A sensação de insegurança do consumidor em passar informações pessoais também foi evidenciada. Cerca de 88% dos entrevistados dizem que não se sentem totalmente seguros em fornecer o CPF em uma compra ou outra transação. Por outro lado, 55% não costumam questionar o motivo ao solicitarem o CPF.

Ao deixar seus dados vulneráveis, o consumidor corre riscos de sofrer com golpes e fraudes – 40% afirmam ter sido vítimas de fraudes, e não apenas financeira. É quase unânime entre os entrevistados – 90% – que concordam que seus dados pessoais não estejam totalmente protegidos.

“Apenas 1/3 dos consumidores tem consciência do que é a LGPD. É importante chamar atenção para a segurança de dados e a LGPD para que se evite o uso indevido de informações pessoais, o que pode acarretar uma série de prejuízos, inclusive financeiro”, explica Paulo Watanabe, Data Protection Officer da Boa Vista.

Especializada em inteligência de dados, para ajudar os clientes a tomar decisões com menor risco, a Boa Vista investiu e continua investindo em diversas frentes para se adequar à nova legislação, seja na contratação direta de colaboradores especializados, seja em consultorias relacionadas às áreas de privacidade e segurança cibernética, seja em auditorias técnicas e mecanismos tecnológicos que garantem o cumprimento da Lei.