Por Marcel Caparoz, da RC Consultores

As micro e pequenas empresas brasileiras ampliaram ainda mais a sua importância na economia do país. Segundo estudo da FGV, cerca de 27% do PIB do Brasil é gerado por estas empresas, um bom avanço quando comparado aos 21% de 1985. Além disso, elas são as principais geradoras de vagas de trabalho, sendo responsáveis em 2013 por um total de 839 mil novos postos, enquanto as médias e grandes empresas fecharam 126 mil postos.

O governo também se beneficia do dinamismo das micro e pequenas empresas. O pagamento de impostos, principalmente via Super Simples, não para de subir. Em 2008 a arrecadação total pelo governo foi de R$ 1,6 bi através deste programa. Em 2013 já tinha saltado para R$ 54,4 bi. No entanto, embora apresente elevado grau de importância para a economia, estes pequenos empreendimentos ainda são muito vulneráveis. Um quarto dos novos negócios não dura mais de 2 anos. Uma política de fortalecimento destas empresas, através de maior acesso ao conhecimento, menos burocracia e principalmente menos impostos ampliaria ainda mais a sua contribuição para a economia do país.