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  • Segundo a Fundação Getúlio Vargas, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) atingiu 81,7 pontos em novembro recuando 0,8% contra outubro, na série livre de influências sazonais.
  • O Índice de Situação Atual (ISA) apresentou baixa de 0,8%, enquanto o de Expectativas (IE) caiu 1,0% nesta mesma base de comparação.
  • Em relação ao mesmo período do ano passado (comparação interanual), o ICC, o ISA e o IE registraram recuos de 8,2%, 8,1% e 7,8%, respectivamente.

Perspectivas:

  • A confiança do consumidor, no mês de novembro, confirma o segundo recuo mensal consecutivo, interrompendo a sequência de recuperação de cinco meses observada pós ápice da crise do novo coronavírus. Tal resultado confirma a tendência dos últimos três meses, estes que já apresentaram um desempenho mais desacelerado quando comparado com os anteriores, indicando uma certa estabilidade em um nível inferior ao anterior da pandemia.
  • Até o mês de novembro, foi recuperado apenas 79,4% da perda acumulada no bimestre março-abril e o indicador permanece 6,9% abaixo do nível observado em fevereiro (período pré pandemia), de acordo com os dados dessazonalizados.
  • O cenário de incertezas sobre o futuro e a continuidade do Covid-19 são elementos fundamentais para a confiança dos consumidores, uma possível segunda onda no Brasil aliado ao fim do auxílio emergencial alavancam a incerteza no cenário econômico. A recuperação do indicador ainda está sujeita aos avanços do combate a pandemia e ao início de um possível programa de vacinação em 2021.