Segundo a Fundação Getúlio Vargas, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) atingiu 89,4 pontos em outubro, queda de 0,3% contra setembro, na série livre de influências sazonais. O Índice de Situação Atual (ISA) não variou (0,0%), enquanto o de Expectativas (IE) contraiu 0,4% nesta base de comparação. Em relação ao mesmo período do ano passado (comparação interanual), o ICC, o ISA e o IE registraram aumento de 4,4%, 7,0% e 2,8%, respectivamente. 

A confiança do consumidor volta a cair após dois meses de ascensão, persistindo em um patamar historicamente baixo, influenciada pela lenta recuperação da economia e pelo elevado nível de desemprego, confirmando um cenário marcado por incerteza e perspectivas futuras voláteis. A principal contribuição para a variação negativa do ICC neste mês ocorreu devido a piora das expectativas dos consumidores com rendas mais baixas (até R$2,1 mil), enquanto as famílias com rendas mais altas (acima de R$9,6 mil) contribuíram positivamente para o crescimento do ICC pelo aumento da intenção de compra de bens duráveis.