Segundo dados divulgados pelo Banco Central do Brasil, o estoque total de empréstimos e financiamentos do país recuou 0,2% em julho na comparação com junho, para R$ 3.290,4 bilhões. Na comparação com julho do ano passado, o saldo apresentou crescimento de 5,1%.

Considerando a origem dos recursos, o saldo total de crédito livre variou 0,1% na comparação mensal, atingindo R$ 1.836,7 bilhões. Em relação a julho de 2018, houve avanço de 12,1%, com crescimento de 15,0% na carteira de crédito para pessoas físicas e 8,7% na carteira para pessoas jurídicas.

Com relação às concessões, houve alta de 1,8% em relação a junho (de acordo com dados dessazonalizados pelo próprio Banco Central), enquanto, em 12 meses, foi registrado crescimento de 12,1%. Considerando o tipo de recurso utilizado pelas instituições para dar o crédito, as concessões com recursos livres subiram 2% na base mensal e 12,7% em 12 meses.  Já as concessões com recursos direcionados registraram alta de 5,4% em 12 meses e de 0,6% na comparação mensal.

A taxa de inadimplência (atrasos superiores a noventa dias) subiu para 3,03% em julho, valor 0,1 ponto percentual (pp) acima do registrado em junho. Nas operações com recursos livres, o indicador subiu para 3,96% (+0,13 pp.).

A taxa média de juros total das operações de crédito do sistema recuou 0,14 pp em julho, para 25,02%, influenciada pela queda de 0,25 pp da taxa média das operações com recursos livres e de 0,20 pp em recursos direcionados.

Com relação aos spreads, considerando a totalidade de recursos, em julho foi registrado um spread total de 19,69 pp, sendo 31,66 pp nas operações livres e 4,03 pp nas operações com recursos direcionados.