De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), o desemprego atingiu 12,8% no trimestre móvel encerrado em julho. O resultado ficou 0,2 p.p. abaixo do registrado no trimestre móvel encerrado em julho, no entanto 1,2 p.p maior do que a taxa de desemprego registrada no mesmo período do ano passado comparação interanual). Em termos absolutos, a população desocupada diminuiu, passando de 13,5 para 13,2 milhões de desempregados.  Com relação a população economicamente ativa (PEA), houve alta de 1,6% na comparação interanual, ao passo que na comparação mensal a leitura foi de um avanço de 0,3%.

O rendimento habitual real, por sua vez, apresentou novamente um avanço de 3,0% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. No acumulado 12 meses, o indicador também obteve melhora, passando de um crescimento de 1,2% na leitura de maio para uma elevação atual de 1,4%. Já a massa de rendimentos reais cresceu 3,1% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. É importante destacar que há uma influência também da desaceleração da inflação.

Em linhas gerais, nesta aferição pôde-se notar um movimento de avanço da PO, contribuindo positivamente para o dado de desemprego

Já para os próximos meses a perspectiva continua sendo de recuperação gradual do mercado de trabalho, uma vez que grande parte das variáveis macroeconômicas mostram aos poucos sinais de melhora em seus resultados – porém essa melhora deverá ser próxima do final do ano.

Abaixo é possível observar a tabela com os principais dados da pesquisa deste mês:

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