De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), a taxa de desemprego caiu para 12,9% no trimestre móvel encerrado em abril de 2018. O resultado ficou 0,2 p.p abaixo do registrado no trimestre encerrado em março/18 e 0,7 p.p. abaixo do mesmo período do ano passado.

Em termos absolutos, a população desocupada totalizou 13,4 milhões em abril (redução de 2,0% ante março/18 e queda de 4,5% na comparação interanual).

A população ocupada (PO) subiu 0,2% na comparação mensal e 1,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Novamente, este avanço deu-se a partir do aumento do emprego informal, uma vez que houve aumento em posições “sem carteira” (1,8%) e por “conta própria” (0,3%) e redução da modalidade “com carteira assinada” (-0,6%). Também evolui o número de ocupados no “setor público” no período (1,4%).

 

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Ainda na comparação mensal, destaca-se a evolução das ocupações nos setores de construção (0,9%), industrial (0,8%) e administração pública (1,3%). No sentido contrário, comércio teve a principal queda no período, de 0,5%.

A População Economicamente Ativa (PEA) apresentou leve declínio em abril (0,1%) e ampliou-se em 0,8% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. No acumulado em 12 meses, o rendimento médio habitual cresceu 1,9% no acumulado em 12 meses.

A expectativa é de redução da taxa de desemprego ao longo de 2018, após o movimento sazonal de desmobilização do pessoal temporário no início do ano. Dado que a atividade econômica tem apresentado poucos sinais de retomada, a esperada melhora no mercado de trabalho deverá ocorrer de forma lenta.

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