De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do IBGE, a taxa de desemprego recuou para 11% no trimestre móvel encerrado em dezembro de 2019. Estando 0,8 p.p. abaixo do registrado no trimestre de julho a setembro e 0,6 p.p. menor com relação ao mesmo período do ano passado (11,6%).

Em termos absolutos, a população desocupada totalizou 11,6 milhões, sendo 7,1% menor do que o registrado no final do terceiro trimestre.

A população ocupada (PO), por sua vez, variou 0,8% no trimestre, aumentando 2% em relação ao mesmo período do ano passado. Destacaram-se no trimestre o aumento nas posições de “empregado no setor privado com carteira”, com alta de 1,8%, o de “empregador” que subiu 1,7% e o avanço de 1,3% no “trabalhador doméstico”.

Ainda na comparação trimestral, as principais evoluções ocorreram em ocupações nos setores Comércio (2,1%) e Alimentação (3,3%). Por outro lado, a queda mais expressiva do período ocorreu em “agricultura” ao recuar 2,1%.

A População Economicamente Ativa (PEA) recuou 0,1% na base trismestral e ampliou-se em 1,2% com relação ao mesmo período de 2018.

O rendimento médio habitual avançou 0,4%, ao longo de 2019.

Com a queda anual na taxa de desemprego, o resultado da PNAD do fim de 2019 refletiu um movimento tímido de recuperação do emprego e da renda, acompanhando o ritmo lento de recuperação da economia ao longo do ano. Para 2020, dado que as expectativas para o desempenho da economia seguem mais otimistas, a tendência é que o mercado de trabalho continue com sua recuperação, ainda que de forma lenta.