Segundo dados divulgados pelo Banco Central do Brasil, o estoque total de empréstimos e financiamentos do país avançou 1% em setembro na comparação com agosto, para R$ 3.361,3 bilhões. Na comparação com setembro do ano passado, o saldo apresentou crescimento de 5,8%.
Considerando a origem dos recursos, o saldo total de crédito livre variou 1,7% na comparação mensal, atingindo R$ 1.897,8 bilhões. Em relação a setembro de 2018, houve avanço de 13,1%, com crescimento de 16,3% na carteira de crédito para pessoas físicas e 9,3% na carteira para pessoas jurídicas.
Com relação às concessões, houve redução 0,2% em relação a agosto (de acordo com dados dessazonalizados pelo próprio Banco Central), enquanto, em 12 meses, foi registrado crescimento de 12,5%. Considerando o tipo de recurso utilizado pelas instituições para dar o crédito, as concessões com recursos livres subiram 0,3% na base mensal e 13,5% em 12 meses. Já as concessões com recursos direcionados registraram alta de 2,7% em 12 meses e de 0,1% na comparação mensal.
A taxa de inadimplência (atrasos superiores a noventa dias) subiu para 3,05% em setembro, valor 0,02 ponto percentual (pp) acima do registrado em agosto. Nas operações com recursos livres, o indicador subiu para 3,89% (+0,01 pp.).
A taxa média de juros total das operações de crédito do sistema recuou 0,66 pp em setembro, para 24,46%, influenciada pela queda de 0,96 pp da taxa média das operações com recursos livres e pela redução de 0,40 pp em recursos direcionados.
Com relação aos spreads, considerando a totalidade de recursos, em setembro foi registrado um spread total de 20,18 pp, sendo 30,84 pp nas operações livres e 6,05 pp nas operações com recursos direcionados.