Segundo dados divulgados pelo Banco Central do Brasil, o estoque total de empréstimos e financiamentos do país teve alta de 0,7% em junho na comparação com maio de 2018, atingindo R$ 3.130,1 bilhões. Na comparação com o mesmo período ano anterior o saldo teve crescimento de 1,7%.
Considerando a origem dos recursos, o saldo total de crédito livre subiu 1,4% na base mensal, atingindo R$ 1.640,4 bilhões, enquanto em relação a junho do ano passado o avanço foi de 7,1%, com desempenho positivo pessoa física e jurídica. Os recursos direcionados, por sua vez, ficaram estáveis no mês e caíram 3,6% na base interanual.
Com relação às concessões, houve alta de 3,5% na variação contra maio, enquanto no acumulado em 12 meses a evolução foi de 7,9%. Considerando o tipo de recurso usado pelas instituições para dar o crédito, a concessão com recursos livres teve avanço de 2,9% no mês de junho e 9,7% no acumulado 12 meses. Com recursos direcionados, o indicador caiu 7,1% na base acumulada em 12 meses, mas cresceu 9,4% na avaliação mensal.
A taxa de inadimplência (atrasos superiores a noventa dias) registrou nível de 3,06% em junho, ficando 0,24 p.p. abaixo do registrado no mês anterior. Considerando os recursos livres, a inadimplência teve leve redução para pessoa física, ficando no patamar de 4,99%, enquanto pessoa jurídica caiu para 3,78% (-0,29 p.p.).
A taxa média de juros total das operações de crédito do sistema financeiro diminuiu 0,32 p.p. no mês de junho, atingindo 24,65%. Já os juros de recursos livres passaram de 39,17% em maio para 38,54% nesta última aferição.
Com relação aos spreads, considerando a totalidade de recursos, foi registrado um total de 17,73 p.p., sendo 29,44 p.p. nas operações livres e 3,96 p.p. nas operações com recursos direcionados.