No quarto trimestre a atividade manteve-se estável em relação ao trimestre anterior.

Segundo o IBGE, o PIB (Produto Interno Bruto) aumentou 1,0% no acumulado de 2017 contra o ano anterior, após ter registrado quedas consecutivas de 3,5% em 2015 e 2016. No quarto trimestre a atividade permaneceu praticamente estável na comparação com o trimestre imediatamente anterior, de acordo com dados dessazonalizados. Na comparação com o quarto trimestre de 2016, houve avanço de 2,1%.

Conforme a ótica da demanda, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBKF, que representa os investimentos) continuou a desacelerar o ritmo de queda (iniciado a partir do 3T16, quando registrou -13,5%), para atual leitura negativa de 1,8%. Considerando a comparação trimestral frente ao trimestre imediatamente anterior (%QoQ, dados com ajuste), houve continuidade do movimento positivo iniciado na última leitura, avançando 2,0%. Na comparação inter anual, os investimentos registraram o primeiro resultado positivo desde o 1T14 (4,26%), avançando 3,8% na comparação com o quarto trimestre de 2016.

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Avaliando o lado da oferta, observando a variação acumulada em 4 trimestres, a trajetória da agropecuária, manteve seu papel de destaque, dado o crescimento de 13,0% na variação acumulada, enquanto na comparação com o 3T17 foi registrado estabilidade. Em linhas gerais, a agropecuária continuou mostrando bons resultados, fechando o ano com crescimento recorde, sendo este o melhor resultado para a série histórica (desde 1996).

O setor de serviços, mostrou o primeiro desempenho positivo anual desde 2014, crescendo 0,3%. Destacaram-se os subsetores de Comércio (1,8%), Atividades imobiliárias e aluguel (1,1%) e Transportes, armazenagem e correio (0,9%).

 

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A indústria, por sua vez, permaneceu estável no ano, encerrando a tendência das perdas acumuladas, já que a atividade do setor seguia retraindo desde o 3T14. Os subsetores que mais se destacaram em 2017 foram Indústria extrativa mineral (4,3%) e Produção e distribuição de energia, gás e água (0,9%). No sentido contrário, a Construção Civil seguiu caindo 5,0% ao longo de 2017, não demonstrando ainda sinais robustos de recuperação.

Dessa forma, a melhora do PIB em 2017, pelo lado da oferta, se deve ao bom resultado para a Agropecuária e a interrupção das quedas nos setores de Serviços e Indústria. Pela ótica da despesa, Consumo das famílias se recuperando após o período mais intenso da crise e arrefecimento das quedas no Investimento. Esse quadro de melhora, em ambas as óticas validam uma perspectiva positiva para a atividade econômica para 2018.

Segue tabela contendo o resumo dos dados citados:

 

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