Os pedidos de falência caíram 17,3% no acumulado em 12 meses (maio de 2017 até abril de 2018 comparado aos 12 meses antecedentes), segundo dados com abrangência nacional da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Mantida a base de comparação, as falências decretadas subiram 15,2%, enquanto para os pedidos de recuperação judicial e recuperações judiciais deferidas[1] foram observadas quedas de 6,7% e 13,2%, respectivamente.

Na comparação mensal os pedidos de falência cresceram 10,1% em relação a março. As falências decretadas subiram 6,8%, enquanto houve queda em pedidos de recuperação judicial (-7,1%) e aumento das recuperações judiciais deferidas (3,7%).

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De acordo com os resultados acumulados em 12 meses, os pedidos de falência continuam caindo. O movimento de queda está atrelado a melhora nas condições econômicas ao longo do último ano, que permitiu às empresas apresentarem sinais mais sólidos nos indicadores de solvência, fato que deve continuar, caso o cenário de recuperação se consolide para os principais setores produtivos da economia.

Metodologia

O indicador de falências e recuperações judiciais é construído com base na apuração dos dados mensais registradas na base de dados da Boa Vista SCPC, oriundas dos fóruns, varas de falências e dos Diários Oficiais e da Justiça dos estados.

A série histórica deste indicador se inicia em 2006 e está disponível em:

http://www.boavistaservicos.com.br/economia/falencias-e-recuperacoes-judiciais/

[1] Devido ao movimento atípico do volume de pedidos e deferimentos de recuperação judicial realizados por um grupo do setor imobiliário, em março de 2017 contabilizou-se para as respectivas séries somente o CNPJ principal da empresa em questão.