De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), o desemprego recuou para 12,6% no trimestre móvel encerrado em agosto de 2017. O resultado ficou 0,2 p.p. abaixo do registrado no trimestre móvel encerrado em julho.

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Em relação ao mesmo período do ano anterior, a leitura está 0,8 p.p. acima, uma vez que em 2016 a taxa registrada fora de 11,8%. Em termos absolutos, a população desocupada passou de 13,3 para 13,1 milhões de desempregados. Com relação a população economicamente ativa (PEA), houve alta de 2,0% na comparação interanual. O rendimento habitual real, por sua vez, apresentou novamente um avanço de 1,9% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. No acumulado 12 meses, o indicador passou de 1,4% em julho para 1,5% na leitura atual. Já a massa de rendimentos reais cresceu 2,7% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Em linhas gerais, nesta aferição pôde-se notar um movimento de avanço da população ocupada, contribuindo positivamente para o dado de desemprego. Já para os próximos meses a perspectiva ainda continua sendo de recuperação do mercado de trabalho, ainda que em ritmo lento. A recente melhora dos indicadores de confiança, aliados com o cenário atual do quadro de inflação podem indicar um quadro mais favorável para o emprego nos próximos meses.

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