Segundo a Fundação Getúlio Vargas, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 1,2% em relação a julho, após duas altas seguidas, atingindo 92,3 pontos na série livre de influências sazonais. O Índice da Situação Atual (ISA) ficou estável (0,0%), enquanto o de Expectativas (IE) recuou 2,4% na mesma base de comparação. Já em relação a agosto do ano passado, o ICS apresentou alta de 3,4%, o ISA, de 3,2% e o IE, de 3,5%.

Ao contrário do observado entre os empresários do comércio e da indústria, a confiança de serviços recuou em agosto, influenciado pela deterioração das expectativas, que têm se mostrado bastante oscilantes, influenciadas em grande medida pelo ambiente político.

A avaliação da situação atual, por sua vez, manteve-se estável em agosto mesmo diante dos impactos positivos esperados no consumo decorrentes da liberação dos recursos do FGTS. No comércio, foi a melhora da avaliação da situação atual que impulsionou o aumento da confiança.

Pode-se dizer que o fraco desempenho da atividade econômica e o ritmo lento de crescimento das vendas do setor de serviços ainda parecem determinar ânimo dos empresários do segmento, cuja confiança segue abaixo do pico recente.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) recuou 0,6 ponto percentual, passando de 82,4% em julho para 81,8% em agosto (dados com ajuste sazonal), sinalizando que o movimento do setor, de fato, segue fraco.