Segundo dados divulgados pelo Banco Central do Brasil, o estoque total de empréstimos e financiamentos do país aumentou 0,4% em setembro na comparação com agosto de 2018, atingindo R$ 3.168,9 bilhões. Na comparação com o mesmo período ano anterior o saldo teve crescimento de 3,9%.
Considerando a origem dos recursos, o saldo total de crédito livre subiu 0,8% na base mensal, atingindo R$ 1.677,9 bilhões, enquanto em relação a setembro do ano passado o avanço foi de 9,7%, com desempenho positivo pessoa física e jurídica. O saldo com recursos direcionados, por sua vez, ficou estável no mês e sofreu queda de 2,0% na base interanual.
Com relação às concessões, houve queda de 1,5% na variação contra agosto (de acordo com dados dessazonalizados), enquanto no acumulado em 12 meses ocorreu evolução de 10,2%. Considerando o tipo de recurso usado pelas instituições para dar o crédito, a concessão com recursos livres recuou 0,6% no mês de setembro e aumentou 11,9% no acumulado 12 meses. Com recursos direcionados, o indicador caiu 4,6% na base acumulada em 12 meses e 12,1% na avaliação mensal.
A taxa de inadimplência (atrasos superiores a noventa dias) registrou nível de 3,03% em setembro, ficando praticamente estável na base mensal. Considerando os recursos livres, a inadimplência teve leve queda tanto para pessoa física, ficando no patamar de 4,93% (-0,05 p.p.), quanto para pessoa jurídica que caiu para 3,05% (-0,26 p.p.).
A taxa média de juros total das operações de crédito do sistema financeiro diminuiu 0,06 p.p. no mês de setembro, atingindo 24,41%. Já os juros de recursos livres passaram de 37,95% em agosto para 38,05% (+0,10 p.p.) nesta última aferição.
Com relação aos spreads, considerando a totalidade de recursos, foi registrado um total de 17,41 p.p., sendo 28,81 p.p. nas operações livres e 3,69 p.p. nas operações com recursos direcionados.