Segundo a Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE, o volume de serviços caiu 4,8% em maio na comparação acumulada em 12 meses. Na comparação interanual (contra mesmo mês do ano passado) a queda foi de 6,1%, sendo o 14º resultado negativo consecutivo. No acumulado do ano o setor de serviços já apresenta uma queda de 5,1%.
Em termos de receita nominal, houve aumento de apenas 0,4% em 12 meses. Dentre os grupos, ficou a seguinte configuração mantida a base de comparação: Serviços de informação e comunicação (-0,4%); Outros Serviços (-0,3%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (+0,8%); Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (+1,0%); Serviços prestados às famílias (+1,1%).
Apesar do novo resultado enfraquecido, três dos cinco segmentos analisados apresentaram reversão no movimento de queda da receita nominal nesta última aferição. Em termos reais, o movimento desinflacionário tem contribuído para amenização das perdas, deixando praticamente estável a tendência da receita nominal pelo 6º mês consecutivo. Mesmo sem sinais de uma recuperação consistente para o setor no curto prazo, a tendência para os próximos meses, tanto da receita como do volume de vendas, é de estagnação do atual nível dos índices, fato que se concretizado, poderá possibilitar uma inflexão dos indicadores de serviços já no término de 2016.