Faz parte da natureza do negócio de uma empresa concedente de crédito avaliar o comportamento de seus clientes para ofertar e transferir recursos financeiros para as mais diversas finalidades. Durante esse processo, a análise e a tomada decisão de se conceder ou não crédito envolvem uma série de fatores, e o Cadastro Positivo será determinante na acurácia dessa avaliação.

Em mais um estudo recente, realizado com milhões de CPFs já inscritos no Cadastro Positivo, a Boa Vista constatou que as informações contidas no banco de dados com informações positivas permitem identificar as diferentes tendências de inadimplência dos consumidores. O que é especialmente relevante para os produtos de crédito mais propensos a aumentar ou a diminuir o saldo a pagar, como o cartão de crédito e o cheque especial.

Em ambas operações de crédito citadas acima, o consumidor com tendência a uma dívida crescente tem uma probabilidade maior de não conseguir honrar seus compromissos no futuro.

Segundo o estudo, um consumidor com tendência a aumentos na fatura do cartão de crédito, com acréscimos de um mês para outro de 10% ou mais, tem 5% mais chance de ficar inadimplente. No cheque especial ou crédito emergencial, esse mesmo acréscimo em um período de 30 dias produz uma chance 9% maior de o consumidor ficar negativado.

O consumidor com tendência a aumentos no cheque especial e no crédito emergencial, com acréscimos de um mês para outro de 15% ou mais, tem 11% mais chance de não conseguir arcar com seus compromissos.

Esse estudo, a exemplo dos publicados nos artigos anteriores, corrobora a contundência do Cadastro Positivo. O mercado brasileiro acostumado a trabalhar com os dados negativos tem agora que aperfeiçoar os processos de análise e concessão de crédito, e todos, concessores e consumidores, só têm a ganhar!